sexta-feira, 17 de maio de 2013

Veloses e Furiosos 6 - Muito Esperado esse Filme para 2013


Sinopse e detalhes :


Desde que o golpe de Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) no Rio de Janeiro deixou o grupo com US$100 milhões, os heróis se espalharam pelo globo. Mas a incapacidade de voltar para casa e viver em um lar tornou suas vidas incompletas. Enquanto isso, Jobbs (Dwayne Johnson) esteve perseguindo uma organização de mercenários sobre rodas, um grupo de homens cruéis divididos em 12 países, cujo mentor (Luke Evans) tem ajuda da destemida Letty (Michelle Rodriguez), a antiga namorada de Dom, que ele acreditava estar morta. A única maneira de parar este grupo de criminosos é superá-los nas ruas, por isso Hobbs pede a Dom para reunir um grupo de elite em Londres. A recompensa? Perdão a todos eles, para poderem voltar para as suas casas e tornarem suas famílias completas novamente.



Estréia Reino Escondido Animação/Aventura

Sinopse Reino Escondido

O professor Bomba (Jason Sudeikis) dedicou boa parte de sua vida às pesquisas por um povo de tamanho diminuto, que vive na floresta e cujos movimentos são rápidos demais para serem registrados pelo olho humano. Apesar de ter encontrado alguns indícios de que estes seres existem, como armas e selas de pássaros, o professor é alvo de piadas no meio científico. Além disto, a dedicação ao trabalho fez com que seu casamento fosse por água abaixo. Agora, após o falecimento de sua ex-esposa, sua filha Maria Catarina (Amanda Seyfried), ou M.K., como prefere ser chamada, vai morar com ele. A adolescente não gosta nem um pouco de morar perto da floresta e das loucuras do pai e, quando está prestes a ir embora, acaba acidentalmente sendo envolvida no confronto entre os Homens-Folha e os Boggans, os tais seres que seu pai tanto procura. Diminuída de tamanho pela rainha da floresta (Beyoncé Knowles), ela agora precisa ajudar o valente Ronin (Colin Farrell) a levar um valioso botão de flor para Nim Galuu (Steven Tyler).





Crítica de :

De Francisco Russo


Desde que Toy Story foi lançado, em 1995, a animação computadorizada tem se desenvolvido numa velocidade impressionante, especialmente através de estúdios como a Pixar e a DreamWorks. A Blue Sky pegou carona nesta nova onda com o sucesso A Era do Gelo, mas quase sempre enfrentou dificuldades com seus outros longa-metragens – a exceção foi o belíssimo Rio. Em Reino Escondido, seu novo trabalho, a produtora aposta num tema bem conhecido do público em geral: a ecologia. Só que se por vezes peca nas mensagens politicamente corretas, por outro lado o filme oferece ao espectador um visual lindo, fruto de uma animação apurada que tem por objetivo reproduzir a realidade.

Reino Escondido - FotoA história gira em torno de seres microscópicos, invisíveis ao olho humano, que habitam uma floresta. Entre eles há os homens-folha, que defendem o local, e os bogans, que querem ver tudo destruído. Este confronto básico, que reflete o eterno dilema entre preservar e destruir o ecossistema, é a base de todo o longa-metragem e também um dos motivos da simplicidade do roteiro, já que nenhum dos lados é muito aprofundado. Perguntas como o porquê dos bogans destruírem tudo o que veem ficam no ar, sem qualquer explicação, o que torna o filme raso ao tratar do tema ecológico. O mesmo acontece no decorrer da história apresentada, com situações mal explicadas que acabam trazendo um certo descrédito ao filme como um todo.

Por outro lado, Reino Escondido tem como grande trunfo a excelência da animação. A recriação é tão perfeita que, logo no início, chega a despertar dúvidas sobre se o exibido na tela é animação ou alguma floresta verdadeira. A beleza não vem propriamente da simples presença da vegetação, mas da luminosidade refletida nela. Trata-se de um trabalho de exímio cuidado por parte dos desenhistas da Blue Sky, não apenas pela tonalidade apresentada mas especialmente pela pesquisa indispensável para encontrá-la. Pode-se dizer que Reino Escondido é um filme quando está de dia e outro, pior, quando a história chega à fase noturna.

Reino Escondido - FotoA excelência visual do filme chama a atenção também por outros dois elementos: o bom uso do 3D, explorando mais a sensação de profundidade do que o truque de jogar coisas no rosto do espectador, e a proporção entre os homens-folha e os seres humanos, verdadeiros gigantes perto deles. Sim, pois além dos seres diminutos há também o professor Bomba e Maria Catarina, gente como este que escreve e você que está lendo, que acabam lidando com eles. São poucas as cenas em que homens-folha e humanos aparecem juntos, mas elas sempre se destacam devido ao apuro técnico com que foram tratadas.

Como um todo, Reino Escondido é um filme que se destaca pela qualidade da animação, mas que peca devido ao roteiro falho e raso. Se por um lado o filme foge do padrão Disney de perfeição ao mostrar um cachorro que perdeu uma das pernas, por outro a Blue Sky reprisa a casa do Mickey ao inserir uma cena musical sem nexo no meio do filme, no melhor estilo das piores animações produzidas pela Disney por volta da virada do milênio. Apesar dos problemas, é um filme que deve agradar ao público infantil devido à beleza visual e a personagens como a lesma e o caracol, cuja grande função na trama é fazer piadas ingênuas – tire-os do filme e a história principal em nada muda! Para os adultos, vale apreciar as belas cenas exibidas enquanto há luz dentro da história. Razoável.

Nos cinemas 'O Último Exorcismo 2'


Estreia: 'Último exorcismo 2' deixa no ar desfecho da produção anterior

Na onda de 'Atividade paranormal', terror é sequência de filme de 2010.
Longa peca pela falta de tensão e por não sair do lugar comum do gênero.


  
Ashley Bell protagoniza 'O último exorcismo: Parte 2' (Foto: Divulgação)
Quando estreou em 2010, "O último exorcismo" aproveitava a onda levantada pelo sucesso da franquia "Atividade paranormal", que revivia o estilo documentário ficcional de terror. Esse subgênero, visto em "Cannibal holocaust" (1980) e "A bruxa de Blair" (1999), oferece ao espectador a ideia de que tudo projetado na tela é fato, uma experiência real, sem cortes, edição ou roteiro.
Embora o estilo não fosse mais novidade, a produção trazia em si uma curiosa possibilidade: ver um exorcismo sob uma abordagem supostamente documental. Expectativa que o filme não atendeu - apesar das boas cenas iniciais -, já que o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) não faz um exorcismo na possuída Nell (Ashley Bell), que acaba parindo um filho demoníaco no final.
Esta sequência segue, portanto, os passos de Nell após os acontecimentos narrados no primeiro filme. A diferença aqui é a decisão dos produtores de acabar com a câmera na mão, tornando a obra mais convencional. A escolha foi arriscada, já que extrai o único diferencial que ela mantinha em relação aos demais suspenses sobre exorcismo.
Nesta história, após passar um tempo na floresta, onde é encontrada, Nell não lembra o que aconteceu na noite do ritual, em que seus familiares e o reverendo Marcus morreram e ela deu à luz a um demônio. Apesar das gravações (a base do primeiro filme) mostrarem a moça como uma pessoa perturbada, vítima de uma possessão, ela tenta seguir adiante. Vive num abrigo para jovens, namora um rapaz (Spencer Treat Clark) e trabalha num hotel.
No entanto, essa aparente normalidade é vivenciada por Nell conjuntamente a visões de vultos e toda a série de fenômenos paranormais, que sempre fazem a moça parecer lunática. Um trabalho hercúleo de Ashley Bell, que beira o ridículo.
O diretor Ed Gass-Donnelly, que assina o roteiro junto com Damien Chazelle, não vai muito além do lugar comum nesta continuação. Basta ver que os elementos desta história obedecem a padrões para lá de batidos do gênero, como a ambientação em New Orleans (EUA) e seus personagens místicos. Não assusta e, pior, entedia pela falta de tensão.
O filme também não explica nada sobre o desfecho da produção anterior. Quem eram aquelas pessoas ao lado da fogueira? O que aconteceu com o tal bebê? Por que Nell? O reverendo Cotton Marcus, no primeiro filme, queria provar que exorcismo é uma tapeação. Agora, parece que o único enganado é o espectador.

Estréia em Junho Star Trek - Além da Escuridão


'Star Trek: Além da escuridão'

Este filme não pretende ser para poucos', disse diretor em entrevista.
Décimo segundo longa da saga tem estreia prevista para junho no Brasil.

J.J. Abrams, criador de 'Lost' (Foto: Reuters)
J.J. Abrams, criador de 'Lost' (Foto: Reuters)

O diretor J.J. Abrams espera persuadir o grande público cinematográfico a "audaciosamente ir onde nenhum homem jamais esteve" e a assistir ao novo capítulo de "Star Trek", uma franquia habitualmente reservada aos fãs mais convictos de ficção-científica.
O homem por trás das séries de televisão "Alias" e "Lost" declarou à Reuters que teve dúvidas inicialmente quando a Paramount Pictures, da Viacom, propôs-lhe ficar a cargo da saga cinematográfica, cujas versões de 1998 e 2002 não conseguiram atrair o público. Mas então começou a analisar como fazer um filme "Star Trek" que atrairia uma audiência mais ampla, esquecendo seu legado e centrando-se no drama.
Sua primeira tentativa de "reiniciar" a epopeia com "Star Trek" de 2009 foi um grande êxito, embora os analistas tenham se mostrado decepcionados com o faturamento do filme no exterior, de cerca de US$ 130 milhões.
Agora ele espera avançar mais com a sequência em 3D "Star Trek: Além da escuridão", o décimo segundo da saga, que estreou em 9 de maio no Reino Unido e estreará em 14 de junho no Brasil.
"A ideia era fazer um filme que funciona em seus próprios termos. Este filme não pretende ser só para poucos. É muito mais para o público geral e não apenas para fãs de 'Star Trek'", disse Abrams, com seus característicos óculos de armação preta.
A trama trata das emoções do grupo e dos dilemas morais, resultando em "Abrams, com seus característicos óculos de armação preta.
A trama trata das emoções do grupo e dos dilemas morais, resultando em "uma aventura de ação um pouco mais visceral e emocionante", disse.
Zachary Quinto e Chris Pine são, respectivamente, Spock e capitão Kirk em 'Star trek: Além da escuridão' (Foto: Divulgação)
Alem da Escuridao Star Trek 08Mai2013

FILME SOMOS TÃO JOVENS


Renato Russo um poeta e um defensor acirrado contra a hipocrisia da burguesia de Brasília que ainda insiste em dizer que faz tudo pelo bem do povo, "Que país é esse!!!!"

Uma crítica necessária para expressar o que é uma imensa realidade sobre a vida de Renato Russo esse tremendo musico e compositor integrante da banda de rock Legião Urbana.

>Somos Tão Jovens

Nos últimos anos, os documentários nacionais vêm escolhendo como uma de suas principais temáticas as trajetórias de bandas e músicos brasileiros. E o resultado tem sido, no mínimo, satisfatório. É, de fato, um caminho mais fácil, de poucos percalços e de saldo quase sempre positivo. O mesmo não se pode dizer da ficção. Tanto é que os poucos que apostaram em cinebiografias não deram vida a bons filmes. Se “Cazuza – O Tempo Não Para”, em 2004, pouco valorizava o artista, dando mais atenção do que deveria a promíscua vida sexual do cantor e compositor, “Somos Tão Jovens” também não é digno do que Renato Russo significou e ainda significa para o cenário da música do País.
Pelo menos acertando na escolha do recorte da intensa, mesmo que curta, vida do cantor carioca, a trama nos mostra Renato ou Júnior (Thiago Mendonça), como era chamado pelos pais, ainda em Brasília, para onde se mudou em 1973. Foi lá que ele deu início a sua carreira, já na fase final de sua adolescência. O mergulho no rock aconteceu quando uma doença óssea não o permitia se movimentar. Mas depois da melhora, veio a chance de formar uma banda, e ela se tornou realidade. O Aborto Elétrico nasceu. Ao lado dos irmãos Fê (Bruno Torres) e Flávio Lemos (Daniel Passi), ele deixa sua marca no cenário local. No entanto, desentendimentos levam-no a sair da formação e dar vida, posteriormente,  a uma das bandas mais bem sucedidas do rock nacional: o Legião Urbana.
A poesia das músicas escritas por Renato e sua consequente essência como homem, músico e intelectual, porém, jamais ganham destaque nesta produção. Quem acabamos conhecendo durante 100 minutos de duração é o menino Renato. Na verdade, o rebelde sem causa de nome Renato. Nas mãos do diretor Antônio Carlos da Fontoura e do roteiro de Marcos Bernstein (responsável por trabalhos importantes, como“Central do Brasil”), um dos compositores mais aplaudidos da História do País é transformando em um rapaz inconsequente, que decide rasgar a roupa por simples vontade, que invade a festa alheia apenas para mostrar como o rock é mais divertido e que termina uma parceria profissional por nenhum motivo convincente.
Além disso, a história de “Somos Tão Jovens” parece mais preocupada com curiosidades, em revelar como encontros, desencontros e ideias aconteceram. Logo, não se impressione se Hebert Vianna (em imitação sofrível) e Dinho Ouro Preto surgirem, mesmo que suas aparições em nada contribuam para a vida do protagonista ou para a trama. Também não fique espantado se a escolha de nomes de bandas e sobrenomes artísticos tornarem-se motivos para risos durante a sessão. A falta de naturalidade com que esses e a maioria dos diálogos do filme ocorrem, ao lado de uma direção que faz questão de dar closes inconvenientes, tornam algumas situações imotivadas e vergonhosamente cômicas.
Por sinal, a busca do texto por colocar frases de efeito (e sem qualquer conteúdo) na boca de seus personagens incomoda bastante, chegando até a influenciar na composição dos personagens por parte dos atores. Talvez por isso, o Renato Russo de Thiago Mendonça (mesmo com semelhança física inegável) soe tão acima do tom, característica que se repete em outras interpretações. Até mesmo a premiada Sandra Corvelone surge inverossímel como a mãe do cantor. A única que verdadeiramente se salva é Laila Zaid. Como Aninha, a melhor amiga do personagem principal, ela fica responsável pelos diálogos mais descontraídos do filme, dando origem a única relação que convence durante todo o longa, a amizade entre ela e Renato. Não por acaso, uma das melhores cenas da produção seja a apresentação da música que ele escreveu para a moça.
As outras exibições do cantor (e elas são várias) não possuem o mesmo significado, já que não há qualquer relação entre o que compositor escreve e canta e o modo como ele age. Suas inspirações nunca são devidamente demonstradas, não passando de citações ou flashes de curiosidades. E até mesmo a maneira encontrada por ele para guardar suas e as histórias dos outros para posteriores composições é tratada apenas como motivo para brigas e acusações.
Falhando ainda nas contextualizações, seja musical ou política, “Somos Tão Jovens”, pelo menos, ainda reserva momentos de introspecção de seu protagonista em que podemos ouvir algumas das melhores gravações feitas por Renato e sua Legião Urbana sem sermos importunados por qualquer briga juvenil, diálogo forçado ou apresentações sem conteúdo. Mas, infelizmente, eles são poucos. Muito poucos. Mais do que insuficiente para a grandiosidade de um dos maiores nomes da música brasileira. Renato Russo merecia mais.
___
Darlano Dídimo é crítico do CCR desde 2009. Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), é adorador da arte cinematográfica desde a infância, mas só mais tarde veio a entender a grandiosidade que é o cinema.